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E a pressão psicológica finalmente mostrou a que veio. Fazendo as contas de meu hábito de uso de relaxante muscular para evitar as temíveis crises de enxaqueca, me dei conta de que o consumo estava chegando à impressionante média de uma cartela com 10 dorflex por semana. Tudo por causa de estresse de terceiros.
Notem - não estou reclamando de nada -, mas conciliar as vontades da família (que não são poucas), as loucuras do trabalho, o horário maluco de aulas e (amém) a vida com maridão foi aos poucos tirando minha saúde mental de um jeito que levou o neurologista a fazer a descoberta do milênio: essa coca é fanta...
Hoje faz uma semana que estou tomando antidepressivo para dar conta do recado, e adivinha só! Zero enxaqueca em cinco dias. Um recorde inigualável, apenas atingido em tempo imemoriais da infância - quando as pessoas não tinham ainda descoberto o prazer de me atormentar (just for the kicks). Agora estou reaprendendo a entender meu corpo - e me dando conta de que a quantidade cavalar de dorflex mascarava uma série de outras mazelas físicas - como a dor no braço, no ombro e na lombar (mas pra isso tem salonpas!).
Isto, somado ao conselho do ano fornecido pelo paciente rapaz do shiatsu, tem sido uma luz no fim do túnel nessa historinha engraçada que é a minha vida.
Um comentário:
É incrivel como a gente se rouba de nos mesmo, ne amiga?
Isto é triste, muito triste.
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