25 de junho de 2009

Isso de morrer é uma merda

Esse negócio de morrer mexe muito comigo. E hoje, com dois ícones passando para o outro lado, a coisa pareceu mais assustadora do que normalmente é.

A gente não imagina que figuras do tipo de Michael Jackson possam vir a morrer algum dia. Para mim, pelo menos, ele era aquele cidadão esquisito que sempre dava um jeito de aparecer nas manchetes - por músicas excepcionais, comportamentos bizarros ou declarações amorosas em prol da humanidade e dos leões-de-bengala-do-alto-nilo. Mas que nunca poderia ceder a esta picuinha tão baixa chamada mortalidade.

É sério! Jackson foi um ser humano que conseguiu o feito de passar de criança explorada a ídolo global - mais que qualquer outro que tenha coexistido em seu tempo, ele mexeu com o planeta Terra. Qual a probabilidade de alguma outra pessoa ter tanta influência sobre o resto da humanidade?

Enfim... Minha sogra chorou quando soube de sua morte. Eu perdi o sono. Tantos outros milhões devem estar perplexos até agora, sem conseguir entender o porquê.

A gente tira onda, é verdade. Mas para mim, a frase que vai ficar do dia de hoje é a de um sujeito sensato - talvez o único - no Twitter:

nojinho de quem faz piadas sobre morte. quando for a mãe dessas pessoas será tão divertido?

Fica com Deus, Michael Jackson. Agora sim, você está livre de toda a merda que te fizeram neste mundo. Aproveita e cuida da Farrah Fawcett também!

Update

Melhorando, pouco a pouco.

Deus no coração - e não a fluoxetina - é o melhor remédio.

16 de junho de 2009

É...

Se ao menos eu tivesse essa barriga chapada...

É... O fato é que não estou passando por um bom período em minha vida. Nos últimos meses parece que tenho sido soterrada por uma avalanche de problemas físicos (e financeiros também) que me afastaram do bom caminho, do caminho da paz. Uma dor insuportável na coluna me obriga a tomar remédios cada dia mais fortes, que me tiram da realidade pelo menos 70% do tempo. Outro medicamento, contra a enxaqueca, já me rendeu oito quilos a mais, além de uma apatia de outro mundo. Hoje nem meu senso de responsabilidade duque-de-caxias conseguiu me fazer levantar da cama no horário. Resultado: cheguei no trabalho precisamente às nove e meia da manhã.

Cadê o entusiasmo? Cadê a sede de futuro?

Ontem me peguei fazendo algo inimaginável há um tempo atrás: vaguei por algum tempão por uma loja de departamentos, ao mesmo tempo pensando na vida e fazendo hora para não ter que assistir aula (pelo menos não desde o princípio). E me lembrei de uma coisa importante. Desde quando deixei de SER? Em que momento comecei a me apegar a outras coisas, me afastando do caminho da simplicidade? Qual foi a hora em que me afastei de Deus?

São tantas perguntas... e o remédio começa a fazer efeito de novo.

Espero não dormir em pé hoje.

15 de junho de 2009

Leave me be

Estou cansada desse mundo e só a mega-sena pode me animar. Estou com dor na coluna, tenho aula até as 22h e minhas finanças estão um caco. Já levei alguns foras pelo telefone e acabei de saber que em duas semanas vai acontecer um curso de degustação para o qual não tenho grana pra ir.

Só por hoje, deixa quieto.

10 de junho de 2009

Destrocando as bolas


Aproveitando (?) uma crise absurda de coluna e a necessidade de repouso absoluto, fiz bom proveito da tecnologia de minha própria residência e, com um arranjo que envolve o notebook de marido, a rede sem fio e um banquinho na beira da cama, finalmente dei o primeiro passo para destrocar as bolas de minha vida bloguística. A partir de agora, tenho três espaços distintos na rede:

- Vim, vinho, venci - minha incursão no mundo dos vinhos.
- Fabiana Andrade Fotografia - paixão antiga, a cores e em P&B.
- Palavra de Borboleta - estre próprio espaço, onde registro o dia-a-dia de uma maluca com ascendente em capricórnio.

Bom proveito.

8 de junho de 2009

Salton Volpi Cabernet Sauvignon 2007

Elaborado a partir de um corte harmônico de 85% Cabernet Sauvignon, 5% Merlot, 5% Tannat e 5% Cabernet Franc. Comprei este vinho mais pela vontade de experimentar um Volpi, tão bem-falado na comunidade enófila, que pela inclinação pela Cabernet Sauvignon. Marido foi o primeiro a dizer que essa não era a uva preferida dele - justiça seja feita, se depender do cidadão a favorita lá em casa continua sendo a malvasia -, mas resolvi apostar.

E não é que deu certo? Os taninos estavam bem menos pronunciados que os da mesma casta que degustamos durante nossa viagem pelo sul, e os aromas pareciam explodir nas narinas, com predominância de frutos secos. Não senti quase ou nenhuma presença de madeira, o que agora me parece bem curioso. A cor era de um rubi forte, com borda aquosa mínima - em alguns anos o danado deve estar ainda melhor. Finalmente consegui identificar as tais lágrimas do vinho - e lá estavam elas, grossas, lentas a abundantes. Que alegria! Extremamente bem equilibrado, acidez no ponto, teor alcoólico idem - aliás, só percebi o álcool quando minhas bochechas ameaçaram ficar dormentes, heheheh.

Pela primeira vez, marido tomou junto comigo. Aprovadíssimo.

Espumante Brut Club Des Sommeliers

Comprei esse num fim de tarde preguiçosa de sábado, como uma alternativa para não abrir a última garrafa de Salton da nossa mini-adega. A idéia era me forçar a não beber a garrafa inteira de uma só vez - propósito alcançado em parte pela minha força de vontade, em parte pela baixa qualidade do vinho. 

Pelo que li na internet, o Club Des Sommeliers é uma segunda marca da Miolo, produzida exclusivamente para o Grupo Pão de Açúcar (comprei este no Comprebem), para ser comercializado a preços baixos (e nem foi tão baixo assim - R$ 21, comparados aos R$ 15 que paguei pelo Salton Brut na RM Express). Não me liguei em hora nenhuma que o danado é feito pelo método tradicional - acho que foi minha primeira compra fora dos espumantes charmat, e no final das contas acabei decepcionada. A cor é puxada para o palha, com aroma frutado característico. A  perlage é pouquíssimo persistente e o aroma do álcool é claramente perceptível cinco minutos depois que o espumante vai para a flute. O retrogosto é amargo - muito mais do que eu considero agradável, e olhe que eu bebo chá de boldo por prazer.

Concordei com o camarada do Vinho para Todos: fraco. Menos um na minha lista para comprar novamente. 

Em breve comento aqui sobre o sucesso do Salton Volpi Cabernet Sauvignon. Esse até marido aprovou.

Precisando urgentemente...

...da receita pra cagar dinheiro.

Alguém, alguém?

3 de junho de 2009

Obrigado mundo

Duas hérnias de disco e uma dor constante no ciático. Quarta-feira de rotina...