30 de novembro de 2008

Parabéns



Saber que não sou a única pessoa louca na face da terra não tem preço.

Feliz aniversário, amiga.

27 de novembro de 2008

Obrigado mundoooooo!

Feliz dia de Ação de Graças!

E lembrem-se: agradeçam sempre ;)

26 de novembro de 2008

Porque não me deixei tentar vivê-la feliz

A cada dia que passa entendo mais que um dos meus grandes problemas é a inquietação que me lasca de corpo e alma, causada pela obsessão de FAZER TUDO CERTO.

Eu não suporto ver as coisas erradas, muito menos saber que a responsabilidade é minha - por isto estou constantemente conferindo toda vírgula, todo grão de areia, todo extrato de cartão da minha vida, para me certificar de que as coisas caminham na mais perfeita ordem.

Só que o que era apenas um perfeccionismo (moderado) acabou crescendo, inchando e fagocitando qualquer senso de noção que houvesse ao redor, até que me encontro do jeito que estou agora - inquieta 24x7, cobrando perfeição de mim (e dos outros!) e deixando passar toda e qualquer oportunidade de fazer aquelas coisas intuitivas e inesperadas que, em tempos de funk, podem ser chamadas de "coisas fora do quadrado".

...

Todo este preâmbulo quer dizer apenas que ontem, depois de mais uma vez passar o dia remoendo esta realidade, ligo a televisão enquanto cozinho o jantar e dou de cara com o MTV Unplugged da Julieta Venegas - e ela, com aqueles cílios lindos e um vestido vaporoso de fazer inveja, me esfrega na cara a seguinte canção:



Ilusión
Julieta Venegas com Marisa Monte

Uma vez eu tive uma ilusão
E não soube o que fazer
Não soube o que fazer
Com ela
Não soube o que fazer
E ela se foi
Porque eu a deixei
Por que eu a deixei?
Não sei
Eu só sei que ela se foi

Mi corazón desde entonces
La llora diario
No portão
Por ella no supe que hacer
y se me fue
Porque la deje
¿Por que la deje?
No sé
Solo sé que se me fue

Sei que tudo o que eu queria
Deixei tudo o que eu queria
Porque não me deixei tentar
Vivê-la feliz

É a ilusão de que volte
O que me faça feliz
Faça viver

Por ella no supe que hacer
Y se me fue
Porque la deje
¿Por que la deje?
No sé
Solo sé que se me fue

Sei que tudo o que eu queria
Deixei tudo o que eu queria
Porque não me deixei tentar
Viver-la feliz

Sei que tudo o que eu queria
Deixei tudo o que eu queria
Porque no me dejo
Tratar de ser la feliz

Porque la deje
¿Por que la deje?
No sé
Solo sé que se me fue.

22 de novembro de 2008

O Natal vem dobrando a esquina!

Sim, fui em quem fiz :D E está grudado lá na parede da sala onde trabalho, junto de uma botinha de papai noel cheeeeia de papeizinhos com desejos do bem :)

21 de novembro de 2008

Pra quem gosta de mudar...

...que nem eu, este site é um must visit.

(não, meu cabelo não cresceu miraculosamente, é só um truquezinho de tecnologia)

16 de novembro de 2008

Um dia eu já soube escrever

Reza a lei de Murphy que quando precisamos DE VERDADE fazer uma coisa, outra opção - infinitamente mais interessante - se nos depara como num passe de mágica.

Acabou de acontecer isto comigo: enquanto lutava para parir uma análise de três teorias da administração, encontrei sem querer uma pasta com textos antigos, da época da faculdade, e pus-me a ler minha própria produção relembrando-me (ou não) das coisas de um passado não tão distante, acontecido há uns oito ou nove anos atrás.

Entre eles, encontrei o texto abaixo: prova inconteste de que o passar do tempo anda matando meus neurônios - já que criatividade assim não sai desta cabecinha oca há muitas e muitas primaveras.

O desafio era criar um texto a partir do seguinte título: Qual é mesmo a luta entre Deus e o Diabo?

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- Meu nome? Tenho muitos. As pessoas me chamam de Deus, Senhor, Jeová... Você sabe, meu filho, a quem me chamar de coração, atenderei...
- Tá bom, e eu sou o Papai Noel. Jingle Bells pro senhor...

Ele, o Onipotente, o Todo Poderoso, Onipresente e todo o resto, ali naquela cadeira dura de delegacia, algemado. Se São Jorge ou seu amigo Gabriel, o Anjo, o vissem daquele jeito, Ele estaria desmoralizado para sempre no céu. E o pior: o delegado barbudo que estava lhe pregando aquela peça fora feito à sua imagem e semelhança. Até o bigode era parecido...

- Falsidade ideológica... - anotou o delegado num bloquinho de papel. - Tá bom, meu senhor, e o que o senhor alega que estava fazendo quando foi pego roubando frango naquela padaria?
- Roubando? - o réu sorriu, com placidez e um pingo de benevolência. - Não, meu filho, eu estava dando comida aos que necessitam...
- Sei. Há dois minutos o senhor era Deus. Agora é... Robin... Hood... - continuou o magistrado, enquanto anotava tudinho no bloco amarelado. - E o que mais?

Porque não ouvira o conselho de seu fiel apóstolo Pedro? Poderia muito bem ter feito um milagrezinho de nada e produzido meia dúzia de frangos para matar a fome daquele povo. Ou um panelão de feijoada... Mas não... resolveu descer e, com as próprias mãos, dar um jeito no problema...

- Meu filho, você será perdoado porque não sabe o que faz - arriscou, tentando mostrar ao delegado barbudo que, como um bom Deus, não guardava rancor. Porém, existem coisas de que até Deus duvida... O delegado foi ficando vermelho e furioso, levantou-se da mesa e deu um bofetão no bloquinho de papel.
- Olhe só, meu velho, eu aguento tudo, - gritou o oficial enraivecido - menos que me venham com esse papo de salvação. Soldado! - berrou pela janelinha que dava para a saleta ao lado. Quando um homem fardado apareceu, a resposta foi curta. - Enquadra o elemento. Desacato à autoridade.

Com um suspiro de exasperação, Deus cedeu à tentação pela primeira vez em sua longa vida, e, dando de ombros, desapareceu no ar. Chegando no céu, tirou os sapatos e sentou em seu grande trono de nuvens. Enquanto massageava os pulsos, doloridos por causa das algemas, sentiu um cheirinho de enxofre e, sem se virar, falou com o visitante.

- Veio procurar o que aqui hoje, Lúcifer?
- Nada, Deus - respondeu o diabo, alisando malandramente o manto vermelho. - Só vim pedir para dar uma olhada na sua ficha criminal...

Com uma careta, Deus jogou um dos sapatos em Lúcifer, que desapareceu com uma gargalhada que São João classificaria como "infernal".

- Em que mundo fomos parar, meu Deus?

Dando-se conta do ridículo da situação, sorriu. Deus era ele.

- Lutar contra o Diabo é fácil, mas esses meus filhos são dose!
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Nesta época eu não fazia idéia do que era a vida, mas em contrapartida poderia ser contratada como redatora do Saturday Night Live...

13 de novembro de 2008

Do coração MESMO


Querido Papai do Céu,

em primeiro lugar, quero agradecer por tudo o que tenho nesta vida. Tenho saúde, uma família linda (e ruidosa) que amo muito e uma casinha cheia de coisinhas que me deixam feliz - sem contar um maridão lindo, que tem a maior paciência do mundo com todas as minhas loucuras. E também tem o céu, as plantinhas, os passarinhos e todas aquelas coisas que o Senhor inventou e que eu curto muito mesmo...

Mas no meio dessa gratidão toda, eu queria pedir um favor - um favorzinho só, que pode fazer a diferença na minha vida e na de todos os que me cercam. Por favor, Papai do Céu, não me deixe julgar o resto do mundo com a mesma severidade com que julgo a mim mesma... O Senhor sabe porque, né?

Então pronto.
Obrigada, nada, tchau.

11 de novembro de 2008

Olhando o futuro!

10 de novembro de 2008

5 de novembro de 2008

Só um pensamentinho


Se tem uma coisa que eu não entendo, é essa gente que sai por aí bradando orgulhosamente e pra todo mundo ouvir que é jornalista.

Para mim, ser jornalista tem muito menos a ver com status do que tem com pagamento de karma.

Deus é pai


Como diz o senhor meu marido, a gente deve sacanear os amigos, porque os inimigos revidam. Com este pensamentinho em mente, a dona deste blog resolveu me lascar de cima abaixo me colocando pra ouvir a mp3 de um cidadão (padre, diga-se de passagem) recitando o seguinte texto:

Quando o sol ainda não havia cessado seu brilho,
Quando a tarde engolia aos poucos
As cores do dia e despejava sobre a terra
Os primeiros retalhos de sombra
Eu vi que Deus veio assentar-se
Perto do fogão de lenha da minha casa

Chegou sem alarde, retirou o chapéu da cabeça
E buscou um copo de água no pote de barro
Que ficava num lugar de sombra constante.

Ele tinha feições de homem feliz, realizado
Parecia imerso na alegria que é própria
De quem cumpriu a sina do dia e que agora
Recolhe a alegria cotidiana que lhe cabe.

Eu o olhava e pensava:
Como é bom ter Deus dentro de casa!
Como é bom viver essa hora da vida
Em que tenho direito de ter um Deus só pra mim.
Cair nos seus braços, bagunçar-lhe os cabelos,
Puxar a caneta do seu bolso
E pedir que ele desenhasse um relógio
Bem bonito no meu braço

Mas aquele homem não era Deus.
Aquele homem era meu pai.

E foi assim que eu descobri
Que meu pai, com o seu jeito finito de ser Deus,
Revela-me Deus com seu
Jeito infinito de ser homem.

Padre Fábio de Melo

Obviamente que eu me danei a chorar, no meio da tarde, pico do movimento, sentada na mesa de trabalho. Porque pegar pesado com pai e mãe é pra se torar - ou não é?

2 de novembro de 2008

Melhor é impossível!

Quando eu assisti este filme pela primeira vez, gostei muito por causa do humor.
Na segunda, me emocionei com a história de amor.
Ontem, pela terceira vez, fiquei tocada com o transtorno obssessivo-compulsivo do cidadão, e abismada com a possibilidade real de estar trilhando o mesmo caminho.

Digaê: não ter memória é ou não é a maior diversão?