Tem momentos na vida em que a gente sente o peso dos anos, meses, semanas e dias em cima das nossas costas. E não adianta lembrar que temos saúde, casa, comida e roupa lavada - o que conta mesmo nessas horas é a ingratidão, o egoísmo, o egocentrismo alheio. Essas coisas te atingem em cheio como dardos, e te deixam igualzinha a um queijo suíço de primeira qualidade - com mais buracos do que queijo.
Essa semana começou assim; eu praticamente uma Cabul embaixo de artilharia inimiga pesada. O mundo aparentemente resolveu que a segunda-feira depois do carnaval era MESMO o início de fato do ano, e caiu matando. Foi intriga, maldade, egoísmo, crueldade, ignorância e má vontade saindo pelo ladrão. Cadê o Give Peace a Chance? Cadê o Live and Let Live?
Definitivamente, eu não pertenço a este lugar.
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Não vou me deixar embrutecerEu acredito nos meus ideaisPodem até maltratar meu coraçãoMas meu espírito ninguém vai conseguir quebrar...
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É hora de erguer os muros e cuidar do jardim. Quem sabe assim as borboletas vêm ao meu encontro?
2 comentários:
Eu não conheço profundamente o pensamento do Che Guevara, mas aquela frase dele "Endurecer sem perder a ternura" faz cada dia mais sentido pra mim... Não podemos absorver esse clima, mas pra sobreviver, precisamos virar camaleões...
Concordo com Bruna, este é sem duvida o nosso maior desafio. Viver cá por estas bandas sem se contaminar com a maldade alheia. Fé, Amiga :-)
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