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Quase um mês depois de ter trocado o remédio para a enxaqueca (por ordens médicas), descubro que tenho uma severa reação adversa a um dos componentes da nova droga. Daí a vontade recorrente de me matar e a sensação opressiva de que ia virar um diamante, tamanha a pressão sobre meus ombros.
Em poucas palavras: cloridrato de metoclopramida me induz a crises psicóticas severas.
Faz sentido que eu estivesse viciada em Sea Wolf.
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Anyway. Estou livre do dorflex-nosso-de-todo-dia. E até agora, são três dias sem enxaqueca, graças à homeopatia. Sem recorrer às drogas.
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Ringo está na oficina.
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CENA 1
Exterior, Avenida Cruz Cabugá. Fim de tarde. Chuva torrencial. DUAS CRIANÇAS, a mais nova com três anos, a mais velha no máximo seis, brincam de se agachar no meio da avenida e desviar na última hora dos carros que saem da curva em alta velocidade.
Entre uma investida e outra, elas brincam de cavalinho no gelo baiano, as perninhas penduradas dos dois lados dos blocos de concreto.
CENA 2
Interior, Shopping Tacaruna. Na porta da Nagem, sentada em um banco, uma MULHER alimenta seu BEBÊ de no máximo oito meses com uma casquinha da McDonalds. De baunilha. A criança lambe os beicinhos, extasiada.
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Finalmente sinto que começo a boiar na água, e não a me afundar nela.
Hope it lasts.
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Damn you PMS.
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Pouco mais de dois meses para a estréia de Eclipse. Meus prazeres culposos se tornam mais bizarros a cada dia. But you gotta looooooove that Mr. Black.
(Aliás, uma pérola compartilhada pelo titio Slade: http://bit.ly/cxpC23)
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Last but not least: MONEY. THAT'S WHAT I WANT.
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