11 de setembro de 2011

Mme. Gurgel Valente, c'est moi


"Pois não posso mais carregar as dores do mundo. Que fazer, se sinto totalmente o que as pessoas são e sentem?"

"Eu procuro fazer o que se deve fazer, e ser como se deve ser, e me adaptar ao ambiente em que vivo - tudo isso eu consigo, mas com o prejuízo do meu equilíbrio íntimo, eu o sinto. [...] Passo épocas irritada, deprimida. Minha memória é uma coisa que nem existe: de uma sala para outra eu esqueço com naturalidade as coisas."

"TUDO ME ATINGE - VEJO DEMAIS, OUÇO DEMAIS, TUDO EXIGE DEMAIS DE MIM."

Clarice Lispector. Ou poderia ser eu mesma.

Nenhum comentário: