No banheiro do trabalho, vejo uma mulher com um vestido que podia ser sobra do figurino da Norminha de Caminho das Índias. Aí reparo que estou toda de preto e parecendo um clone da Perpétua de Tieta.
"Sei que meu olhar deve ser o de uma pessoa primitiva que se entrega toda ao mundo, primitiva como os deuses que só admitem vastamente o bem e o mal e não querem conhecer o bem enovelado como em cabelos no mal, mal que é o bom."
Clarice Lispector, Água Viva (1973).
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