14 de setembro de 2008

Como diria aquele famoso CEO: Para refletir


Depois de um sábado-madame, no qual me peguei distribuindo para diversos fornecedores estratégicos - salão de beleza e limpeza de pele - algumas onças-pintadas by Casa da Moeda, me dei conta de um ponto conflituoso em minha já tão perturbada personalidade: eu não sei lidar com dinheiro.

Ao contrário do que se possa pensar, não sou uma gastadora compulsiva. Pelo ao contrário, como se diz no dialeto mobral e particular do meu círculo de amizades. Eu não sei é gastar dinheiro. Pelo menos não sem culpa.

Aparentemente meus instintos mais primitivos acreditam que dinheiro bom é dinheiro guardado - no banco, na carteira ou embaixo do travesseiro. Mesmo que seja uma grana extra, sem compromisso com nada, disponível de fato; segurança no meu planeta significa saber que aqueles belos espécimes da tribo dos reaus estão lá, me aguardando para um caso de urgência. Gastar com supérfluo então é praticamente um sacrilégio - tem o mesmo efeito de unha riscando quadro de giz. É ilegal, imoral E engorda.

Pior de tudo é saber que para me curar desta psicopatia, vou precisar vivenciar o paradoxo de deixar uma fortuna nas mãos de algum profissional da saúde mental; e no final ainda agradecer...


Trilha sonora para o making deste post proporcionada por Dormi na Praça, distinto candidato à vereança municipal cujo carro de som roda (em círculos) pelas paragens de Crossroads nesta ensolarada manhã domingueira.

Um comentário:

BETA FERNANDES disse...

Minha Filha olheeee... Como é que vc estava nos privando te tao maravilhosos textos... Estou AMANDO esta sua nova fase escritora :-)