27 de setembro de 2008

Zabelê, zumbi, besouro

E só Deus sabe porque às vezes a gente se esquece do poder extraordinário da música: de aproximar pessoas, trazer de volta lugares. Em última instância, de nos fazer reencontrarmos com nós mesmos.

Ontem eu deixei a espontaneidade tomar conta como há muito não acontecia, e num espaço de doze horas descobri, comprei ingresso e estava pulando alucinadamente em um show daqueles que vale qualquer dinheiro, qualquer sacrífício, qualquer moeda de troca. Porque se descobrir novamente capaz de abrir os braços para o mundo ao som daquela galera meio-bruxa-meio-criança do famoso Clube da Esquina é experiência para quem sabe vivê-la.

Há quanto tempo eu não me entregava desta forma à vida, eu simplesmente não lembro. Gritei, pulei, aplaudi como se não houvesse amanhã. E hoje tenho a sensação de que não poderia estar mais feliz.




Há um menino, há um moleque, morando sempre no meu coração
Toda vez que o adulto balança ele vem pra me dar a mão
Há um passado no meu presente, um sol bem quente lá no meu quintal
Toda vez que a bruxa me assombra o menino me dá a mão

Ele fala de coisas bonitas que eu acredito que não deixarão de existir
Amizade, palavra, respeito, caráter, bondade, alegria e amor
Pois não posso, não devo, não quero viver como toda essa gente insiste em viver
Não posso aceitar sossegado qualquer maldade ser coisa normal

Bola de meia, bola de gude, o solidário não quer solidão
Toda vez que a tristeza me alcança o menino me dá a mão
Há um menino, há um moleque morando sempre no meu coração
Toda vez que o adulto balança ele vem pra me dar a mão

Há um menino, há um moleque morando sempre no meu coração
Toda vez que o adulto balança ele vem pra me dar a mão
Há um passado, no meu presente, um Sol bem quente lá no meu quintal
Toda vez que a bruxa me assusta o menino me dá a mão

Ele fala de coisas bonitas que eu acredito que não deixarão de existir
Amizade, palavra, respeito, caráter, bondade, alegria e amor
Pois não posso, não devo, não quero viver como toda essa gente insiste em viver
E não posso aceitar sossegado qualquer maldade ser coisa normal

Bola de Meia, Bola de gude, o solidário não quer solidão
Toda vez que a tristeza me alcança o menino me dá a mão
Há um menino, há um moleque morando sempre no meu coração
toda vez que o adulto fraqueja ele vem pra me dar a mão

(Bola de Meia, Bola de Gude - 14 Bis)


O desafio é continuar assim, sempre e sempre, amém.

Um comentário:

BETA FERNANDES disse...

Quem maissss ...

EU TAVA LA E AMEIIIIII...

E com as boas companhias dos amigos tudo fica mais que perfeito :-)